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| Devocional |
Por: Carla Ribas
Quando Jesus viu Natanael chegando, disse a respeito dele: — Aí está um verdadeiro israelita, um homem realmente sincero. Então Natanael perguntou a Jesus: — De onde o senhor me conhece? Jesus respondeu: — Antes que Filipe chamasse você, eu já tinha visto você sentado debaixo daquela figueira.
João 1: 47-48
Amo esta passagem da Bíblia. Ao lê-la, lembro que o amor de Deus nos alcança mesmo antes de nos aproximarmos dEle.
Natanael estava sentado debaixo da figueira - local de sombra e abrigo sob o sol quente - mas saiu do seu lugar de conforto para ir ao encontro de Jesus, quando ouviu falar que o Salvador, aquele sobre quem Moisés e os profetas haviam escrito, estava no meio deles. Para sua surpresa, Jesus já o conhecia melhor do que ele mesmo.
Pensar que a análise dEle sobre o nosso caráter e sobre quem realmente somos é a mais apurada de todas, nos traz a certeza de que, a despeito das vozes estranhas, é Ele quem testifica por nós. A voz dEle é a definitiva, o Seu olhar é que nos consola e o Seu amor é o nos dá vida.
Como ser triste ou cabisbaixo quando servimos a esse Deus, único e verdadeiro? Não, não podemos. Ao ler esses versículos, o único sentimento é de satisfação. Essa é a palavra. Quando nos aproximamos de Jesus pela primeira vez, Ele já sabia o nosso nome.
Quando deixamos a nossa zona de conforto e demos um passo em direção a Ele, coisas maiores e melhores Ele tem reservadas para nós.
Ele nos conhece intimamente e não somos apenas mais um na multidão. Além de nos aceitar Ele nos faz novas criaturas e nos leva além do que a mente humana pode imaginar.
Como o Senhor me conhece? Quem era eu para que Ele se importasse comigo a ponto de morrer na cruz e ressuscitar para que eu pudesse ter a vida eterna?
O amor de Deus por nós é assim: incondicional. Ele ama porque quer, e aceitamos esse fato com alegria.
Que você também possa se alegrar ao ler essa passagem, sabendo que o Senhor é soberano sobre a sua vida em todo o tempo: o dia inteiro, a noite inteira, sobre cada hora, minuto, segundo, e que o trajeto da figueira até Jesus nada é comparado às alegrias do que se segue daí por diante.
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Foto: jbesset.blogspot.com.br
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